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sábado, 23 de outubro de 2010

Ácido e ferro.

Ser assim tão forte ás vezes é complicado. Você passa dias e dias de bem com a vida, ignorando completamente o cara que, até que enfim, parecia um sofrimento desnecessário na sua vida e, de repente, tudo cai. É meio difícil assistir de camarote o completo desinteresse do amor da sua vida, mas um dia acontece. É como se você tivesse morrido e assistisse de cima o recomeço dos seus entes queridos, só que eu não morri. Ao menos não aparentemente. Ainda que leve este sorriso no rosto, meu coração explode de dor a cada segundo que passa.
O problema não é você se interessar por outras pessoas e resolver trocar de par, e sim não ter mais condições de sofrer na mão dele. O problema é que não resta mais nenhum pedaçinho de coração pra suportar. E ainda assim alguma coisa aqui dentro ainda o ama como amava naquele baile de máscaras.
É como um bixo noturno, porém sonolento dentro de mim. Durante o dia ele dorme e descança tranquilamente em meu interior, mas durante á noite ele acorda com mais forças do que nunca para comer meus órgãos vitais e provocar gastrite nervoso-hemorrágica em mim. Tudo para me matar. Qualquer coisa para fazer eu me sentir mal.
Meu amor, eu sinto muito. Tenho em mim o maior amor do mundo, mas me faltam condições para sofrer, já não resta mais nada, você esgotou o estoque de felicidade que continha nesta menina.
Você encheu o tanque no primeiro mês destes dois anos e o esvaziou lentamente durante o resto do período, agora não há mais nada.
Mas eu te amo tanto que dói pra respirar, dói pra chorar, dói pra sorrir como se eu fosse composta de ácido e ferro, nem uma gota de sentimento.
Sinto muitose você acha ruim esta que sou agora, devia ter pensado antes de me fazer como sou.

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