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sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Meu lindo
que saudade

Você era tão charmoso
(que saudade)
Era suave quando tocava o meu rosto
E me falava algumas bobagens

que saudade

Pretinho
(que  maldade)
Penso que tiveste uma única flor verdadeira
que era um (de)lírio, tulipa ou flor do maracujá
Mas nunca uma trepadeira

que maldade

Você era tão gostoso
Beijava meu corpo e tocava meu rosto
como nenhum outro qualquer

que saudade

Você era tão manhoso
Fazia bico e suspirava em meu entorno
Por motivos que não tem sentido

que saudade

Você tinha olhos verde azeitona
que vez ou outra me sentia dona
E por isso queria domar

que saudade

domingo, 16 de novembro de 2014

Vai logo, amor
Já estás de malas prontas
Ainda não te destes conta
Estás louco para partir

Não entenda mal meus anseios
Não são nem nunca foram desejos
Só gostaria de poupar o que já sofri

Diante dos teus augúrios de amante
Me vejo já não mais tão interessante
Aos teus olhos, que lambem antes de morder

Já não existo de forma plena
Não me tens mais em doma na prateleira
Vez ou outra, me colocas á disposição

Entendo a forma como existes
Vivendo tantas vidas
Que se acabam e recomeçam
Quando o perigo chegar

Tens alma tao leve que é arrastada pela cheia
Pra por de lado teus tormentos
Tem um mundo á te esperar

Vai logo amor
Já estás de malas prontas
Não vês a hora de partir

Me abandonará como qualquer outra falena
E eu, ainda tão pequena
Estou pensando em me poupar

Irás tão longe
Augúrios
Além-mar

Mas um dia tu volta, sereno
Sinto dizer que já não terás meu alento
Mas conhecendo teu ser, outro colo manso não demorarás a encontrar

Augúrios
Além-mar

O som da partida de quem continua aqui, mas já me deixou.